quinta-feira, 10 de novembro de 2011

fuga existencial ao ensandecermo-nos do ébrio brinde coletivo

Sou um viajante,
eterno viajante singular,
numa estrada por vezes turva, nebulada
mas, tão bem, com dias de ensolarada
desprendo-me de cada noite onde caio apaixonado,
o alvorecer sempre está a caminho.
e o vinho da noitada, na virada da madrugada
será o fardo do amanhecer.

Sou um viajante e preciso dizer,
a ciclicidade desse mundo,
a perenidade da mudança,
a ilusão de aliança aliada a falança,
da necessidade de perseverança,
é a constante matança que...
no fundo, não me deixa ensandecer.
levanto-me cada dia reconhecendo.


hoje é dia de vencer e também de perder.
liberdade, é aceitar, rever e realmente saber.








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